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Cachoeiragate

Governador tucano diz que CPI se tornou um 'tribunal de exceção'

DE BRASÍLIA - O governador de Goiás, Marconi Perillo (PSDB), disse ontem que a CPI do Cachoeira está se transformando em um "tribunal de exceção" cujo objetivo é condená-lo. Ele classificou de "infame e desleal" a reportagem da revista "Época" e disse que está sendo perseguido "por ser adversário do PT".

Citando relatório da Polícia Federal, a revista diz que houve um acerto para que o governo de Goiás pagasse em dia as faturas da empreiteira Delta.

A revista relacionou a liberação de verbas do governo goiano para a construtora com a compra de uma casa de Perillo por meio de cheques provindos do empresário Carlinhos Cachoeira -segundo a PF, sócio oculto da Delta. O governador contestou a afirmação.

"Os pagamentos mencionados pela revista referem-se a um contrato de locação de veículos, firmado pelo governo anterior, e são feitos de forma continuada, por se tratar de serviços regulares e pelo fato, também, de a atual administração cumprir rigorosa e pontualmente seus compromissos com fornecedores e prestadores de serviços", disse Perillo.

O líder do PSDB no Senado, Álvaro Dias (PR), disse que o partido não vai impedir nova convocação de Perillo (que deve ser obrigado a prestar explicações para sua sigla), mas disse que o relator da CPI, Odair Cunha (PT-MG), tenta esquecer as investigações sobre o governador Agnelo Queiroz (PT-DF).

O deputado Odair Cunha (PT-MG), por sua vez, disse que o documento da PF citado pela "Época" é só uma das provas que existem contra Perillo.

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