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PT decide que só fala de mensalão depois das eleições

CATIA SEABRA
DE SÃO PAULO

O comando do PT determinou ontem que o partido só se manifeste sobre o julgamento do mensalão depois das eleições. Reunida em São Paulo, a Executiva Nacional do PT orientou os petistas a submergir durante o processo eleitoral.

Para evitar que a eleição seja contaminada pelo mensalão, a ordem, segundo o ex-ministro Nilmário Miranda, é "não entrar em provocações nem procurar novos debates".

"A decisão da Executiva é esperar o julgamento para se manifestar", disse Nilmário.

O secretário Nacional de Organização do PT, Paulo Frateschi, disse que pretendia usar, na reunião, o desempenho do primeiro turno como prova de que o impacto eleitoral do julgamento foi menor do que o propalado. Mas foi desencorajado a falar.

A Executiva vetou declaração de apoio a candidatos do PSDB, como em São Luís e Vitória. Mas, segundo o presidente do PT, Rui Falcão, não há aí predisposição de "aniquilar o adversário".

Para Frateschi, basta "olhar o mapa" para concluir que o PSDB encolheu. "Tudo que diziam que ele fariam com a gente, fizemos com eles".

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