São Paulo, terça-feira, 01 de fevereiro de 2011

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Favorito na Câmara ampliou patrimônio

Entre 2006 e 2010, valor declarado por Marco Maia (PT) saltou 116% por conta da compra de um apartamento

Empresário e atual rival de Maia, Sandro Mabel declarou R$ 71 milhões em 2010, uma queda de 17% em relação a 2006

FERNANDA ODILLA
DE BRASÍLIA

Entre os candidatos à presidência da Câmara e do Senado, o metalúrgico de formação e favorito na disputa entre os deputados Marco Maia (PT) foi quem mais aumentou o patrimônio.
Entre 2006 e 2010, a declaração de bens apresentadas à Justiça pulou de R$ 158 mil para R$ 342,1 mil em valores atualizados, avanço de 116%.
Apesar de ter declarado em 2010 patrimônio de R$ 1,2 milhão acima do apresentado em 2006, o empresário Sandro Mabel (PR-GO), adversário de Maia, viu sua fortuna reduzir 17%, se comparados os valores corrigidos de acordo com inflação.
Em 2010, ele apresentou à Justiça Eleitoral lista de bens avaliados em R$ 70,9 mi.
No Senado, Randolfe Rodrigues (PSOL-AP) declarou patrimônio 50% menor em 2010 do que quatro anos antes, quando listou bens de R$ 129 mil, em valor atualizado.
Mesmo deixando de incluir uma mansão em Brasília e a casa de praia no Maranhão na lista de bens apresentadas à Justiça Eleitoral, o patrimônio do atual presidente da Casa, José Sarney (PMDB-AP), cresceu 15% entre 1998 e 2006, anos em que disputou a eleição.
Sarney disse que o aumento do patrimônio é compatível com rendimentos e com a venda de uma fazenda.
Professor de história, Randolfe diz que sua renda diminuiu porque ficou sem mandato e voltou a dar aulas.
No caso de Marco Maia, foi a compra de um imóvel de R$ 242,3 mil em Canela (RS) junto com a mulher que fez o valor dos bens disparar. Já Mabel explicou que reduziu o capital de uma de suas empresas.

Colaborou MARIA CLARA CABRAL, DE BRASÍLIA


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