Ex-ministro critica salário de professores; tucano fala de direitos de resposta

Padrinho político do candidato do PSDB, Aécio Neves também atacou gestão federal nas estradas mineiras

RODRIGO VIZEU
PAULO PEIXOTO
DE BELO HORIZONTE

A campanha em MG terminou ontem com ataques entre os dois principais candidatos ao governo do Estado, Antonio Anastasia (PSDB) e Hélio Costa (PMDB), que acusaram um ao outro de adotar, respectivamente, a "inverdade" e a "mentira".
Em Pompéu (a 173 km de BH), a militantes e professores, Costa criticou o fato de o governo tucano em Minas ter incorporado os benefícios e penduricalhos dos vencimentos dos professores e, a partir disso, ter dito que o Estado paga o piso nacional estabelecido pelo governo federal. "Isso é uma mentira."
E acrescentou: "Nós estamos lutando contra uma força que vocês conhecem, que é a força do poder do Palácio da Liberdade, dos recursos do Palácio da Liberdade e certamente do dinheiro do Palácio da Liberdade".
Enquanto isso, em Governador Valadares, a 465 km de Pompéu, Anastasia acusava Costa de ter adotado "inverdades" ao longo da disputa.
"Lamentavelmente, nossos adversários muitas vezes não estão comprometidos com a verdade. Por isso tivemos sete direitos de resposta no programa do adversário."
O ex-governador Aécio Neves (PSDB), que disputa uma das duas vagas ao Senado, fez campanha ao lado do afilhado político. Ele atacou a campanha de Costa e o desempenho do governo federal com investimentos e obras rodoviárias no Estado.
Anastasia tem 52% dos votos válidos, contra 43% de Costa, segundo o Datafolha.


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