São Paulo, sábado, 04 de junho de 2011 |
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Oposição diz que explicações são insuficientes DE SÃO PAULO A oposição classificou como "insuficientes" as declarações dadas ontem pelo ministro Antonio Palocci (Casa Civil) ao "Jornal Nacional", da Rede Globo, sobre sua empresa e cobrou esclarecimentos dele ao Congresso. Na entrevista, Palocci negou que haja no faturamento da Projeto recursos vinculados à campanha presidencial de Dilma Rousseff. "A dúvida permanece: para quais empresas ele trabalhou? Quanto recebeu?", questionou o presidente do DEM, Agripino Maia. "Se está disposto a esclarecer, por que não o faz no Congresso?", completou o presidente do PSDB, Sérgio Guerra. O ministro se recusou a confirmar o faturamento da empresa, mas admitiu que foi próximo ao revelado pela Folha, de R$ 20 milhões, só em 2010. Palocci dissociou a crise do governo, negou ter feito tráfico de influência e disse que não há no faturamento da Projeto recursos de campanha. "Não existe nem um centavo que se refira à política ou campanha eleitoral [no faturamento]", afirmou. Aliados defenderam o ministro. "Ele deixou claro que os fatos são de responsabilidade dele", disse o líder do governo na Câmara, Cândido Vaccarezza (PT-SP). A ida ao Congresso foi descartada pelo líder do governo no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR). Texto Anterior: Frase Próximo Texto: Economia esfria depois de crescer 1,3% no 1º trimestre Índice | Comunicar Erros |
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