MATHEUS MAGENTA
DE SALVADOR

O governador da Bahia, Jaques Wagner (PT), 59, foi reeleito já no primeiro turno das eleições ontem e falou na formação de uma "nova hegemonia" política no Estado.
Com 99,23% das urnas apuradas, o petista tinha 63,8% dos votos válidos. Os rivais Paulo Souto (DEM) e Geddel Vieira Lima (PMDB) tinham 16% e 15,55%.
Além da reeleição, Wagner conseguiu eleger dois aliados para o Senado -Lídice da Mata (PSB) e Walter Pinheiro (PT)- e deve aumentar a base aliada de deputados federais e estaduais.
"Acredito numa nova hegemonia que não é só minha, eu não sou uma estrela solitária. Trabalho com uma constelação que agrega cada vez mais [aliados]. Então, é a hegemonia de um pensamento político", afirmou.
Nas eleições de 2006, Wagner derrotou o grupo carlista, que comandou o Estado por 16 anos seguidos sob a liderança de Antônio Carlos Magalhães (DEM), morto em 2007.
Questionado sobre o consequente enfraquecimento da oposição no Estado, ele disse que "sempre haverá oposição, longe de mim de querer o absolutismo".
A Bahia é o quarto colégio eleitoral do país, com cerca de 9,5 milhões de eleitores.