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Mercadante reúne vereadores aliados a Alckmin em SP
Em encontro na Câmara, senador e pré-candidato ao governo fala com parlamentares da base do tucano
Segundo Antônio Carlos Rodrigues, do PR, petista foi convidado para tratar de projetos relevantes
ao paulistano na Casa
DANIELA LIMA
DE SÃO PAULO
Vereadores de partidos
aliados ao tucano Geraldo
Alckmin, pré-candidato do
PSDB ao governo de São Paulo, participaram ontem de
reunião com o principal adversário do tucano nessas
eleições, o senador Aloizio
Mercadante (PT).
Representantes do DEM e
do PTB, siglas que declararam apoio a Alckmin, foram
a um café da manhã oferecido a Mercadante na Câmara
Municipal de São Paulo.
A presença deles foi comemorada pela equipe de campanha do petista.
Na pré-campanha, Mercadante investiu no contato
com políticos que estão na
ponta da comunicação com o
eleitorado, como vereadores
e prefeitos. "O PSDB está sem
energia para fazer o que deve
ser feito. A pré-campanha do
meu adversário mostra isso",
afirmou o senador ao final do
encontro de ontem.
Vereadores de siglas aliadas ao tucano embarcaram
nas críticas. "Andei com o
Alckmin na campanha à prefeitura, em 2008. Desde então, ele nunca me telefonou.
O senador, ao contrário, sempre que pode, me liga", afirmou Adilson Amadeu (PTB).
O vereador Milton Leite,
do DEM, aproveitou para reivindicar mudanças na gestão
no lixo em São Paulo e prometeu enviar estudos sobre o
tema para o petista.
No total, 23 vereadores
participaram do evento. Anfitrião da reunião, o presidente da Câmara, Antônio
Carlos Rodrigues (PR), disse
que Mercadante foi convidado como senador, e não como candidato ao governo.
"Não viemos tratar das
eleições, mas de projetos importantes para o paulistano", afirmou.
Na última sexta-feira, reportagem publicada pela Folha mostrou que, em maio,
Alckmin visitou nove cidades e fez oito aparições públicas em eventos. No mesmo período, Mercadante esteve em 21 municípios e em
19 reuniões.
Na ocasião, o deputado federal José Aníbal (PSDB-SP),
coordenador do programa
de governo do tucano, disse
que Alckmin é rigoroso no
cumprimento das normas
eleitorais, e que, depois das
convenções, o tucano colocaria a campanha na rua.
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