São Paulo, sábado, 18 de junho de 2011 |
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros
Entidades criticam falta de transparência DA SUCURSAL DE BRASÍLIA Órgãos de controle e entidades de classe criticaram o governo pela falta de transparência com as mudanças propostas na Lei de Licitações para as obras da Copa de 2014 e da Olimpíada de 2016. O ministro Jorge Hage, da CGU (Controladoria-Geral da República), afirmou que a presidente Dilma Rousseff jamais autorizaria que partes dos gastos não fossem públicas. Hage criticou a lentidão do Ministério do Esporte em repassar dados para o Portal de Transparência. Já o TCU afirma em nota que é "essencial a ampla disponibilização à sociedade da totalidade dos custos das obras, de modo a assegurar a transparência, a prestação de contas dos gastos públicos e permitir o controle social". A Associação Nacional dos Procuradores da República e o Instituto Brasileiro de Auditoria de Obras Públicas também repudiaram a manobra do governo para tornar os orçamentos sigilosos. O presidente da Associação dos Juízes Federais, Gabriel Wedy, ressalva que a divulgação e a transparência dos gastos públicos são essenciais em uma sociedade democrática e em um regime republicano. E o presidente da OAB do Rio, Wadih Damous, classificou a medida de "inaceitável e antidemocrática". (MARIA CLARA CABRA E DIMMI AMORA) Texto Anterior: Após reclamação, Meirelles ganha mais poderes na direção dos Jogos Próximo Texto: Sigilo concentra dados valiosos com poucos Índice | Comunicar Erros |
Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress. |