São Paulo, sábado, 21 de maio de 2011

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Prévia da inflação sinaliza queda em maio

DO RIO

Passado o período de forte alta de alimentos, a inflação dá sinais de arrefecimento, embora esteja em patamar ainda acima da meta do governo, mostram os dados do IPCA-15, divulgados ontem pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
Considerado uma prévia da inflação oficial do mês, o índice cedeu de 0,77% em abril para 0,70% em maio. Levando em conta os últimos 12 meses, ficou em 6,51%, pouco maior que nos 12 meses anteriores (6,44%).
O resultado ficou um pouco abaixo do esperado por economistas de mercado, que projetavam inflação em torno de 0,74%.
Mas as estimativas para os próximos meses são de que o indicador recuará. Isso se deve especialmente a questões sazonais, que elevarão a oferta de alimentos, e à redução do valor dos combustíveis.
Apesar da descompressão de importantes preços, existem focos que ainda resistem. São oriundos, principalmente, de serviços e preços administrados.
Eles carregam uma "memória inflacionária". Ou seja, são corrigidos anualmente pela variação de preços.
Assim, a inflação maior de 2010 serve de combustível para alimentar reajustes neste ano. Entre as maiores variações do mês esteve o grupo habitação: alta de 0,93%.
Ele inclui energia elétrica (1,14%), água e esgoto (1,64%) e condomínio (1,01%).


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