São Paulo, terça-feira, 21 de setembro de 2010

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Toda Mídia

NELSON DE SÁ - nelsonsa@uol.com.br

Sem crise

A Bloomberg despachou títulos de impacto com o Banco Central, "Brasil incapaz de conter dólar, diz Meirelles" e "Comprar US$ 1 bi por dia incha "custo fiscal" para Meirelles". R$ 1 bi foi o que "corretores" anônimos calcularam para a agência.
O "Financial Times" chegou a noticiar que o "Brasil é pressionado para uma ação maior contra real forte", dizendo que "pode ser forçado usar o fundo soberano para acumular dólares além do BC".
Fim do dia, na manchete da Reuters Brasil, "Fundo soberano já tem autorização para comprar dólares", diz a Fazenda. E o dólar fechou em alta.

Continuidade A Bolsa também fechou em alta, manchete no Valor Online, e "retoma os 68 mil pontos com Petrobras". Também com relatório do Goldman Sachs, via Bloomberg, prevendo recorde nas ações até o fim do ano. E que Dilma pode trazer "continuidade" e até "conter gastos".

Mais do mesmo A Associated Press foi até Paraisópolis para o longo perfil "Mais do mesmo? Eleitores brasileiros estão amando". Destaca como 29 milhões entraram na classe média, com Lula, que transferiu essa base para Dilma. A descrição da petista se estendeu sobre os anos de ditadura.

//PRAGMÁTICO

No topo das buscas de Brasil no Google News, a Reuters produziu especial sobre o eventual ministério de Dilma. Na reportagem central, "Gabinete de Rousseff é visto como pragmático e contra elevar gastos", dá Antonio Palocci e Luciano Coutinho como "figuras-chave" -e cita, de um executivo financeiro do exterior, que, "se eles forem parte da mistura, isso nos ajudará a dormir à noite".
Em texto à parte, são perfilados outros nomes "prováveis, segundo fontes próximas de Dilma e analistas", como Paulo Bernardo e Nelson Barbosa, além de Mantega e Meirelles.

//ATOR GLOBAL

O correspondente do "Washington Post" na América do Sul, Juan Forero, produziu ontem a longa reportagem "Brasil está rapidamente se tornando ator na economia global".
Escreveu de Puerto Tirol, na Argentina, onde uma fábrica de jeans foi montada por brasileiros dois anos atrás. Registra ser efeito, "em parte, da confiança inspirada nos empreendedores brasileiros pelo governo do presidente Lula".

foia.cia.gov
SEM GOVERNO Sites dos EUA à Índia dão o relatório "Governança Global 2025: Numa conjuntura crítica" -dos EUA em conjunto com União Europeia, postado no site da CIA. Lista as maiores potências, na ordem: EUA, China, UE, Índia, Japão, Rússia e Brasil. E avisa que as organizações globais foram "ultrapassadas" pelo rápido "mundo multipolar"

No Conselho Por "Times of India", "Economic Times" e outros, na véspera da Assembleia Geral da ONU, "Índia vai acelerar seu esforço pela reforma do Conselho de Segurança", junto com "Japão, Brasil e Alemanha".

No Fundo E o chinês "Global Times" noticia que "FMI deve elevar cota da China" e também de "Índia, Coreia do Sul, Indonésia e Brasil". À Reuters, "fonte" brasileira previu acordo antes do prazo de 31 de outubro.

elpais.com
"HUMILHADO" Na home do G1 e do Terra, ""El País" diz que Serra pode ser "humilhado" nas urnas". No título original, alto de página ontem no jornal espanhol, "A queda surpreendente de José Serra", um político que, "se perder no primeiro turno, pode dizer adeus a toda a sua carreira"

//GUERRA INTERNA

Ontem à noite na manchete da Folha.com e do UOL, com o Painel, "Guerra interna causou demissões nos Correios". Na escalada do "Jornal Nacional", "Suspeitas de tráfico de influência na Casa Civil provocam mais uma demissão, desta vez do diretor de operações dos Correios". Correios também no G1, Terra.
Já na manchete do iG, "Tracking Vox/Band/iG: Dilma abre 30 sobre Serra". E do site da "Veja", "Previdência Social: reforma é agora ou nunca".



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