São Paulo, quinta-feira, 23 de setembro de 2010

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NELSON DE SÁ - nelsonsa@uol.com.br

Diminuiu

De William Bonner, no "Jornal Nacional": "Se a eleição fosse hoje, o índice da candidata do PT, Dilma Rousseff, seria suficiente para elegê-la presidente no primeiro turno. Segundo o instituto, porém, diferença de Dilma para os outros candidatos diminuiu. Em uma semana, caiu de 12 para 7 pontos".
Na manchete da Folha.com, "Vantagem de Dilma sobre rivais cai 5 pontos". No UOL, "Datafolha mostra Dilma com 49% e Serra com 28%". E no G1, da Globo, "Dilma tem 49%, e Serra, 28%, diz Datafolha".

Sem dúvidas No "JN", Serra apareceu no metrô prometendo "400 quilômetros de metrô no Brasil". Já na manchete da Reuters Brasil, disse que a falha no metrô foi por interesse eleitoral. "Isso me parece, eu não tenho provas... mas me parece algo provocado. Eu não tenho dúvidas que há interesse eleitoral por trás".

Sem diferenças Sob o título "Brasileiros não atentam às diferenças dos partidos", o "Financial Times" ouviu FHC e apontou que Serra oferece a "retomada da reforma do Estado", inclusive "serviço público", e Dilma promete "crescimento lento". "É escolha entre dois caminhos, mas ninguém está dizendo", diz FHC.

//A OFERTA

A iminente "precificação" da oferta de ações da Petrobras fechou o dia no topo das buscas pelo Google News, com "Wall Street Journal" -e o destaque de que a "maior oferta de ações do mundo" poderá levantar o dobro dos US$ 36,8 bilhões que a japonesa NTT conseguiu em 1987.
Analista da Reuters, Michael Tarsala anotou as críticas à operação, mas deu três razões para prever êxito, em vídeo (abaixo):
"Um, o negócio é único para os grandes investidores -fundos soberanos, outras companhias. Há 30 anos não se fazia descoberta tão grande. Dois, a estabilidade do Brasil. Economia forte, consumo crescente e baixo risco de nacionalização. Três, a proporção que a empresa pode atingir. A Petrobras pode ser a mais importante companhia de petróleo do mundo."

insider.thomsonreuters.com
Em vídeo, três razões para o sucesso da operação

//FARRA CHINESA

Na home do "China Daily", sobre reunião dos chanceleres de Brasil, Rússia, Índia e China na ONU, "China quer maior cooperação entre os Brics". O chanceler Yang Jiechi chefiou o encontro, que tratou da "governança global".
E a France Presse despachou, de Pequim, que a "China vai à farra das compras na América Latina" -sublinhando que "é o Brasil que está atraindo as empresas chinesas em bando", para investir em petróleo, ferro e infraestrutura.

"China vs. EUA" Com o título acima, o "New York Times" destacou coluna de Thomas Friedman que relatou, da China, um esquete na CCTV, sobre uma corrida com quatro crianças -chinesa, americana, indiana e brasileira. A americana diz que vai vencer, "eu sempre venço". Mas fica para trás, e uma das outras diz, "ele comeu hambúrguer demais".

Turquia lá Na home do mesmo "NYT", "Na ONU, a Turquia se afirma". Usando o "palco da Assembleia Geral", o país "agarrou a oportunidade" e proclamou seu "objetivo de se tornar um líder no mundo muçulmano". Mais precisamente, declarou ser "a única nação que pode ter uma contribuição muito importante para a rota diplomática com o Irã".

pewglobal.org
No gráfico da Pew, a visão dos brasileiros sobre EUA e China

//NO PALCO, ENTRE EUA E CHINA

O instituto americano Pew divulgou pesquisa feita no Brasil que resultou em relatório de 39 páginas. Diz que "os brasileiros estão confiantes e otimistas sobre o papel de seu país no palco global". E que "tanto EUA como China têm imagens positivas". Os brasileiros veem ambos "como parceiros, porém as taxas dos EUA são ligeiramente superiores às da China".



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