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Corte deverá julgar recurso
de Protógenes
FLÁVIO FERREIRA
DE SÃO PAULO
A defesa do delegado da
Polícia Federal e deputado
eleito Protógenes Queiroz
(PC do B-SP) recorreu contra condenação de 1ª instância da Justiça Federal e com
isso assegurou a diplomação dele para o cargo.
O recurso foi apresentado
para o Tribunal Regional
Federal da 3ª Região, mas
deverá ser encaminhado
para o Supremo Tribunal
Federal após a diplomação,
em dezembro, pois os deputados têm direito a foro privilegiado de julgamento.
No Supremo, Protógenes
poderá ser julgado, entre
outros, pelo ministro Gilmar Mendes, um dos mais
ferrenhos críticos do trabalho que ele desempenhou à
frente da Operação Satiagraha da PF em 2008.
No último dia 5, o juiz Ali
Mazloum, da 7ª Vara Criminal Federal de São Paulo,
condenou o deputado eleito
a três anos e 11 meses de prisão, mas converteu a pena
em prestação de serviços
em um hospital. O juiz também determinou a perda do
mandato de deputado e do
cargo de delegado.
Porém, as penas só podem ser efetivadas após a
decisão definitiva da Justiça, o que ocorre geralmente
nos tribunais superiores.
A sentença contra o delegado declara que ele cometeu os crimes de violação de
sigilo funcional e fraude
processual. Protógenes foi
acusado de vazar informações para jornalistas da TV
Globo e de forjar provas enquanto chefiava a Satiagraha, que investigou supostos
crimes financeiros do banqueiro Daniel Dantas.
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