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Dilma nega ajuste fiscal e cita "matéria jabuti"
Sobre a presença de Dirceu em seu eventual governo, ela disse que não entraria "nesse jogo"
DE CUIABÁ
A candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff, voltou a negar ontem, em Cuiabá, que pretenda fazer um
ajuste fiscal, caso seja eleita.
Dilma chamou de "matérias jabuti" alguns assuntos
divulgados na imprensa,
quando foi questionada sobre a possibilidade de participação em seu eventual governo dos ex-ministros Antonio Palocci e José Dirceu.
"Outro dia falei que tem
certas matérias que me parecem matérias jabuti. Tá lá na
árvore. Como o jabuti não sobe em árvore, o povo diz: ou
foi enchente ou alguém botou ele lá. Como estamos
diante de uma seca, não tem
enchente que coloque a matéria jornalística em cima da
árvore", afirmou a petista.
Ainda sobre o ajuste fiscal,
ela questionou: "Estão falando que vamos fazer ajuste fiscal em um país que cresce a
7%, no qual a inflação está
sob controle e tem US$ 255 bilhões de reservas. Fazer ajuste fiscal para quê?" Na segunda, a Folha publicou
que, se eleita, Dilma estuda
fazer um aperto econômico.
Quando questionada pela
segunda vez sobre a presença dos dois ex-ministros em
seu eventual governo, ela
disse que não irá "descer o
nível da discussão ou tentar
fazer propaganda sub-reptícia". A Folha reiterou a pergunta, mas a candidata afirmou que não entraria "nesse
jogo em hipótese alguma".
A candidata também criticou a campanha de José Serra (PSDB) que, segundo ela,
repete a estratégia do "medo" utilizada na campanha à
Presidência de 2002, quando
Luiz Inácio Lula da Silva foi
seu adversário.
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