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Novo manifesto defende Lula das acusações de autoritarismo
DE SÃO PAULO
Advogados e professores
de direito divulgaram ontem
um texto em que defendem o
presidente Lula das acusações de autoritarismo.
Entre os 64 signatários estão Márcio Thomaz Bastos
(ex-ministro da Justiça de Lula), Celso Antonio Bandeira
de Mello (professor emérito
da PUC-SP), Dalmo Dallari
(professor emérito da USP) e
Cezar Britto (ex-presidente
nacional da OAB).
Chamado "Carta ao Povo
Brasileiro", o texto serve como resposta ao "Manifesto
em Defesa da Democracia",
lido na última quarta-feira
em São Paulo e também assinado por personalidades do
mundo jurídico, como Celso
Lafer e José Carlos Dias (ambos ex-ministros de Fernando Henrique Cardoso).
O texto divulgado ontem
se apropria do nome da carta
de Lula durante a campanha
de 2002, quando descartou
rupturas institucionais.
Se a carta de 2002 prometia o respeito aos "contratos e
às obrigações do país", a deste ano afirma que o governo
Lula "jamais transigiu com o
autoritarismo" e "não se deixou seduzir pela popularidade a ponto de macular as instituições democráticas".
Segundo a carta, a imprensa é livre e "não houve um
ato sequer" que "limitasse a
expressão de pensamento".
A carta ainda defende o direito do presidente de fazer
críticas à imprensa e de se
manifestar sobre as eleições,
e diz: "Não se veem atentados à Constituição, tampouco às instituições, que exercem com liberdade e plenitude suas atribuições".
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