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PERFIL
Desembargador responde a dois processos no CNJ
JOÃO PAULO GONDIM
DE SÃO PAULO
JOÃO CARLOS MAGALHÃES
DE BELÉM
Liberato Póvoa, o desembargador do TRE (Tribunal
Regional Eleitoral) de Tocantins que impediu a veiculação de reportagens sobre as suspeitas contra o governador e candidato à reeleição Carlos Gaguim
(PMDB), responde a ao menos dois processos no Conselho Nacional de Justiça.
Segundo a Folha apurou, um deles deve entrar
na pauta do órgão fiscal do
Judiciário em breve.
O advogado do desembargador, Nathanael Lacerda, confirmou os processos,
mas não comentou sobre o
conteúdo deles. Um funcionário do TJ do Estado que
trabalha próximo a Póvoa
afirmou que os processos
correm sob sigilo. Por isso,
não poderia dar detalhes.
Em outras circunstâncias, há o registro de ao menos dois processos contra o
magistrado. Num deles, ele
foi denunciado por tráfico
de influência pelo Ministério Público Federal. A notícia-crime foi trancada em
2007 pelo STF (Supremo
Tribunal Federal), pois havia sido instaurada com base em denúncia anônima.
Em seu site na internet,
Póvoa se diz "jornalista e
crítico literário", além de ter
vencido "todos os concursos literários de que participou desde a época de estudante". Pela atividade jornalística, ele respondeu a
processo administrativo
disciplinar instaurado pelo
CNJ, em 2004, após criticar
o Judiciário em coluna no
"Jornal de Tocantins". A representação foi arquivada.
Autor da letra do hino tocantinense, Póvoa também
tem parentes no governo de
Gaguim. Em janeiro, este
nomeou a mulher -Simone
Cardoso da Silva Canedo
Póvoa- e a sogra do desembargador- Nilce Cardoso
da Silva- para as secretarias de Administração e Trabalho e Desenvolvimento
Social, respectivamente.
O magistrado não foi localizado pela reportagem.
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