São Paulo, quinta-feira, 30 de setembro de 2010

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Cai diferença entre Alckmin e Mercadante

Vantagem de tucano diminuiu 6 pontos, mas ele ainda venceria disputa no primeiro turno, segundo Datafolha

Ex-governador tem 54% dos votos válidos contra 29% do petista; na briga pelo Senado, Aloysio Nunes chega a 29%

UIRÁ MACHADO
DE SÃO PAULO

A vantagem de Geraldo Alckmin (PSDB) sobre Aloizio Mercadante (PT) na disputa pelo governo de São Paulo caiu seis pontos em uma semana, mas, se as eleições fossem hoje, o tucano ainda seria eleito no primeiro turno, mostra o Datafolha.
Segundo pesquisa realizada nos dias 28 e 29, Alckmin passou de 51% para 49%, enquanto Mercadante cresceu de 23% para 27%.
Se tomados apenas os votos válidos (brancos e nulos são desconsiderados), Alckmin tem 54% (tinha 57%), contra 29% de Mercadante (tinha 26%). Se daqui a três dias o tucano tiver mais de 50% dos votos válidos, ele será eleito no primeiro turno.
Segundo Mauro Paulino, diretor-geral do Datafolha, "pode-se dizer que aumentou a chance de segundo turno em São Paulo".
Na simulação de eventual segundo turno entre Alckmin e Mercadante, o tucano venceria com 57% a 36%. Na semana passada, sua vantagem era sete pontos maior: 60% a 32%.
A margem de erro é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos.
Os outros candidatos a governador de São Paulo mantiveram o mesmo patamar registrado nos dias 21 e 22: Celso Russomanno (PP) tem 9%, Paulo Skaf (PSB), 4%, e Fabio Feldmann (PV), 1%. Os demais não pontuaram.
O Datafolha também perguntou aos eleitores qual o número de seus candidatos. Metade respondeu de forma correta. Entre os eleitores de Alckmin, 56% acertaram a resposta, e 58% entre os de Mercadante.
O desempenho de Mercadante melhorou entre os eleitores de todos os segmentos medidos pelo Datafolha.
Entre os homens, ele cresceu quatro pontos, atingindo 30% das intenções de voto, enquanto Alckmin permaneceu com 49%. Entre as mulheres, o petista também cresceu quatro pontos, chegando a 24%, e o tucano perdeu quatro, indo para 49%.
Os eleitores menos escolarizados foram responsáveis pela maior parte do crescimento de Mercadante. O petista passou de 21% para 28% entre os que têm ensino fundamental, enquanto Alckmin caiu de 51% para 48%.
Mercadante também cresceu no número de citações espontâneas (o nome dos candidatos não é mostrado). Passou de 15% para 19%, contra 32% de Alckmin.

SENADO
Na disputa por duas vagas de senador por São Paulo, Aloysio Nunes (PSDB) é mais uma vez o candidato que mais cresceu na pesquisa. O tucano, que tinha 17% há duas semanas, passou para 23% e, agora, tem 29%.
A liderança continua nas mãos da dupla Netinho de Paula (PC do B), que passou de 36% para 39%, e Marta Suplicy (PT), que oscilou de 36% para 37%. Romeu Tuma (PTB) foi de 21% para 20%.
Se considerados apenas os votos válidos (brancos e nulos são excluídos, e a soma das intenções de voto dá 100%, não 200%), Netinho teria 26%, Marta, 24%, e Aloysio, 19%.


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