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Câmara elege Mesa governista para 2012

Pela nona vez na história do Legislativo de Ribeirão Preto, Cícero Gomes da Silva (PMDB) é eleito presidente da Casa

Vereadores escolhem base governista para todos os quatro cargos; peemedebista venceu petista por 13 votos a 7

Márcia Ribeiro/Folhapress
O peemedebista Cícero Gomes da Silva ao lado de vereadores durante votação na Câmara
O peemedebista Cícero Gomes da Silva ao lado de vereadores durante votação na Câmara

ARARIPE CASTILHO
DE RIBEIRÃO PRETO

O vereador Cícero Gomes da Silva (PMDB) foi eleito ontem à noite, pela nona vez, presidente da Câmara de Ribeirão Preto. Ele derrotou o petista Jorge Parada por 13 votos a 7 e assumiu o posto de Nicanor Lopes (PSDB).

O placar foi o mesmo na disputa por todos os quatro cargos da Mesa Diretora. A eleição reproduziu a disputa entre governistas e oposição à administração de Dárcy Vera (PSD) -os que apoiam a prefeita venceram os opositores em todos os postos.

Assim, além de Cícero, foram eleitos Capela Novas (PPS), como vice-presidente, Walter Gomes (PR), para primeiro-secretário, e Coraucci Netto (PSD), como segundo-secretário da Mesa.

Às vésperas da eleição o vereador Cícero sequer confirmava o interesse em ser candidato, apesar de apontado como já eleito nos bastidores da Câmara.

Além dele e de Parada, também aparecia como possível candidato à presidência o vereador Walter Gomes, que na última hora abriu mão de disputar o cargo para apoiar Cícero e, assim, garantir sua própria eleição ao posto de primeiro-secretário.

Outro nome era o de Marcelo Palinkas (PSD), vereador que a prefeita Dárcy Vera queria na presidência da Casa. "[O ano de] 2012 é importante [por ter eleição] e seria bom que o PSD ocupasse esse lugar", disse ela nesta semana.

Segundo o novo presidente Cícero, a decisão pela sua candidatura ocorreu só ontem. "Quando me perguntavam se eu era candidato, eu dizia que não. Foi conversando com o grupo hoje [ontem]. Aí sim decidimos que eu deveria ser o candidato."

Em seu discurso de posse, Cícero disse que continuaria seguindo a linha de atuação traçada em 2009, quando ele também foi presidente.

"Foi essa linha que resultou em economia de R$ 17 milhões, que foram devolvidos para a prefeitura", disse.

TRANSIÇÃO

Apesar de sete vereadores não terem votado nele, Cícero disse que "não há presidente de meia dúzia, nem de 13, mas de 20 vereadores".

O vereador Nicanor Lopes, que deixa a presidência, parabenizou os eleitos e disse que "tudo que acontecer a partir desta noite será de responsabilidade dos eleitos".

Segundo Cícero e Nicanor, a base governista chegou a oferecer um cargo na Mesa para a oposição, que recusou.

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