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Outro lado

Para direção de Barretos, estudo apresenta falhas

DE RIBEIRÃO PRETO

A direção de Os Independentes, organizadora da Festa do Peão de Barretos, afirma que a pesquisa acadêmica tem falhas e que é preciso mais estudos para discutir a americanização do rodeio.

"Falar de globalização ou influência no Brasil é gozação ou falta de cultura. O futebol, paixão nacional, por exemplo, foi criado pelos ingleses. A indumentária country chegou ao Brasil com a instalação da indústria do cavalo Quarto de Milha em 1956 em Presidente Prudente. E o estilo ganhou o povo", disse por e-mail Marcelo Murta, consultor da associação.

Ainda segundo ele, a semelhança no rodeio está só no fato de Brasil e EUA terem se desenvolvido a partir da pecuária e frigoríficos.

"Os americanos inventaram o rodeio e os maiores campeões são brasileiros [têm sete títulos da PBR, o circuito norte-americano, ante dez dos EUA]. Portanto esse conceito acadêmico é preconceituoso e inculto. Seria o mesmo que afirmar que, já que fomos colonizados por portugueses, deveríamos manter as mesmas vestimentas usadas na monarquia."

A associação também alega que os preços praticados em Barretos são "extremamente populares" e que a festa mantém tradições caipiras, como concurso da Queima do Alho, que reproduz a alimentação de tropas em estradas boiadeiras no passado, festival de música raiz, pau-de-sebo e um memorial sobre a cultura sertaneja e os peões.

Disse ainda que a feira comercial do Parque do Peão tem pequenos expositores, como selarias e lojas de bijuterias e acessórios country, além de a praça de alimentação abrigar pequenos, médios e grandes expositores.

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