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Para desembarcar alunos, escola permite que carro suba na calçada

Transerp diz que há irregularidade e que vai tomar providências

Edson Silva/Folhapress
Calçada com pintura em frente a colégio de Ribeirão Preto, na avenida Costábile Romano
Calçada com pintura em frente a colégio de Ribeirão Preto, na avenida Costábile Romano

DARIO DE NEGREIROS
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA, DE RIBEIRÃO PRETO

Uma escola de Ribeirão Preto criou um espaço para embarque e desembarque de alunos na calçada em frente ao estabelecimento. O local ganhou até uma seta indicando que os veículos devem avançar sobre o passeio.

Além disso, as guias foram rebaixadas e uma faixa amarela foi pintada para delimitar a área destinada aos motoristas.

O presidente da associação de moradores do bairro Ribeirânia, Ivens Telles Alves, afirmou ter recebido dez reclamações de moradores sobre a ocupação da calçada. Segundo ele, a situação ocorre há dez dias.

"Agora, as pessoas que caminham na calçada têm de dividir o espaço com os carros [que vão à escola]", disse Alves.

O presidente da associação afirmou ainda que irá denunciar o fato a todas as instâncias judiciais.

"O veículo sobe na calçada, vai até o portão, a criança sobe no carro e volta para a avenida. É absurdo."

Procurada pela reportagem, a Transerp (Empresa de Trânsito e Transporte Urbano de Ribeirão Preto) afirmou que há irregularidade no local e que "está tomando as medidas cabíveis para regularizar a situação".

A empresa disse ainda que não foi feito nenhum pedido de autorização para rebaixamento da guia ou para a construção do espaço nem na Transerp nem na Secretaria de Infraestrutura.

OUTRO LADO

De acordo com a diretora do Colégio Rãdius, Valdete Fabris Rodrigues de Morais, a linha amarela acompanha a direção das calçadas vizinhas e respeita a passagem de pedestres.

Ainda segundo a diretora, a prefeitura autorizou que a escola funcionasse no local e exigiu que fosse feito o espaço de acesso para veículos.

"Se eles permitiram que aqui fosse uma escola, eles têm de viabilizar [meios para] que a escola funcione."

Ela diz que foram feitas adaptações na calçada para que a passagem de pedestres fosse viabilizada.

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