Ribeirão Preto, Domingo, 1 de novembro de 1998

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Proar é tido como castigo

da Reportagem Local

O policial militar que precisa participar do Proar se sente castigado. Essa é a opinião de um soldado de Ribeirão Preto que participou do programa e que se identificou por C.M.L. (iniciais fictícias).
"No início, senti que estava sendo punido por cumprir minha função."
Ele afirma que foi obrigado a participar por ter trocado tiros em uma ação.
Segundo o soldado, apesar de ser uma punição, o programa oferece alguns benefícios.
"É uma reciclagem para o policial e uma boa hora para pensar na profissão."
Segundo o psicólogo Ricardo Borges Lourenço, que é reverendo da Igreja Metodista e presta serviço voluntário à PM, o objetivo do trabalho é aliviar a situação do policial que viveu uma situação de estresse.
"Procuro ter um trabalho voltado à psicologia social, tendo um envolvimento com o policial", disse.
Além dos inscritos no Proar, ele também atende PMs indicados pelo comando e outros policiais que se interessam pelo serviço.
Para um cabo que participou da reciclagem em Jardinópolis, a iniciativa é válida. "Vale a pena, mas acho que a atitude do profissional que tem tendência a ser violento não vai mudar porque ele assistiu uma semana de aula", afirma.



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