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Proar é tido
como castigo
da Reportagem Local
O policial militar que precisa participar do Proar se
sente castigado. Essa é a
opinião de um soldado de
Ribeirão Preto que participou do programa e que se
identificou por C.M.L. (iniciais fictícias).
"No início, senti que estava sendo punido por cumprir minha função."
Ele afirma que foi obrigado a participar por ter trocado tiros em uma ação.
Segundo o soldado, apesar de ser uma punição, o
programa oferece alguns
benefícios.
"É uma reciclagem para o
policial e uma boa hora para pensar na profissão."
Segundo o psicólogo Ricardo Borges Lourenço,
que é reverendo da Igreja
Metodista e presta serviço
voluntário à PM, o objetivo
do trabalho é aliviar a situação do policial que viveu
uma situação de estresse.
"Procuro ter um trabalho
voltado à psicologia social,
tendo um envolvimento
com o policial", disse.
Além dos inscritos no
Proar, ele também atende
PMs indicados pelo comando e outros policiais que se
interessam pelo serviço.
Para um cabo que participou da reciclagem em Jardinópolis, a iniciativa é válida. "Vale a pena, mas acho
que a atitude do profissional que tem tendência a ser
violento não vai mudar porque ele assistiu uma semana
de aula", afirma.
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