Ribeirão Preto, Terça-feira, 02 de Fevereiro de 2010

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Ribeirão já removeu 50 das 128 palmeiras-imperiais da av. Jerônimo Gonçalves

DA FOLHA RIBEIRÃO

O trabalho de retirada das palmeiras-imperiais para as obras antienchentes da avenida Jerônimo Gonçalves, em Ribeirão Preto, já resultou em 50 árvores removidas desde que a operação foi iniciada, no final do ano passado.
Anteontem, foram retiradas mais cinco palmeiras, todas replantadas na rotatória Amim Calil. Das 128 palmeiras-imperiais que formam um dos principais cartões-postais de Ribeirão Preto, ainda falta remover 78.
O trabalho de transplantar as palmeiras começou em setembro do ano passado, com o objetivo de permitir o alargamento do ribeirão Preto.
De acordo com o secretário de Obras de Ribeirão, Abranche Fuad Abdo, a empresa Leão Engenharia bancou os custos de remoção das 14 primeiras árvores porque o serviço não estava previsto no edital original da primeira fase das obras.
Já a retirada do restante das árvores foi incluída nas concorrências públicas para as outras duas etapas das obras, sendo 50 palmeiras a serem removidas na segunda fase e 64 na terceira.
Segundo Abdo, o custo para o transplante de cada árvore é de aproximadamente R$ 5.000. "Algumas têm 25 metros de altura e o aluguel do equipamento para a retirada é muito caro", afirmou.
Como a Leão venceu a concorrência para a segunda fase da obra, a empresa ficou responsável pela retirada das 50 palmeiras, até a rua Martinico Prado. A empresa informou que 36 das 50 palmeiras do lote já foram removidas.
As palmeiras-imperiais que saíram das margens do ribeirão estão sendo replantadas no parque Maurilio Biagi e na rotatória Amim Calil. Nesse último local, a prefeitura vai criar um portal paisagístico.
Segundo Abdo, alguns exemplares também devem ser levados para o canteiro central da avenida Celso Charuri, no acesso para quem chega à cidade pela rodovia Anhanguera.
O secretário disse ainda que a prefeitura não desistiu de encontrar novas empresas interessadas em patrocinar a retirada de algumas palmeiras, assumindo os custos da remoção e do replantio.
(LEANDRO MARTINS)

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