Ribeirão Preto, Quinta-feira, 02 de Abril de 2009

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Painel Regional

ELIANE SILVA - painelregional@uol.com.br

Big Brother

O projeto de tornar São Carlos a cidade mais vigiada por câmeras de segurança da região, enfim, começou a ser posto em prática. Ontem, seis meses depois do previsto, a prefeitura doou 16 câmeras de vigilância para a Polícia Militar, que vai instalá-las em pontos estratégicos da região central. Com as quatro que já existem, a cidade será vigiada por 20 câmeras. O plano era obter verba do Estado para instalar mais 48 equipamentos. Sem a verba, o município teve que bancar o projeto e prevê a compra de mais 30 câmeras até 2012. Os fios de fibra ótica desta primeira fase do plano de segurança foram doados pela USP. A prefeitura gastou R$ 69 mil com os equipamentos.

Luz. Após um dia às escuras, a energia foi religada ontem de manhã na indústria de alimentos Nilza, de Ribeirão Preto, que pediu recuperação judicial na última sexta-feira. O valor da dívida com a CPFL Paulista não foi divulgado.

Sem leite . A volta da energia não muda muito a situação da empresa, segundo a coluna apurou com funcionários. Isso porque a fábrica não está processando leite, já que não recebe nenhum caminhão de leite desde a semana passada. A Nilza, via assessoria de imprensa, nega.

Queijo quente. A Prefeitura de Franca promete que vai multar "sem dó", a partir de hoje, os donos de carrinhos de lanche, chamados de bolotas, que estiverem instalados em vias públicas.

Fiscal. A lei aprovada na Câmara previa a cobrança de multa a partir de ontem, mas não houve fiscalização.

Demissão. A multa é de R$ 2.000. Noé Araújo, presidente da associação dos boloteiros de Franca, disse que a lei vai desempregar "um monte de gente". O vereador Josivaldo da Silva Vilas Boas (PTB) calcula que 2.300 vão perder seus empregos.

Só grandes. A Prefeitura de Ribeirão Preto prepara uma lei para congelar os processos de cobrança contra pequenos devedores. A ordem é desafogar a Justiça para dar andamento mais rápido às ações contra os grandes responsáveis pela dívida ativa, na maioria bancos que não pagam ISS (Imposto sobre Serviço).

Só grandes 2. Se a lei for aprovada, só andarão os processos contra quem deve mais de R$ 600. O secretário da Fazenda, Francisco Pinghera, diz que o objetivo é receber ainda este ano entre R$ 30 milhões e R$ 35 milhões, o equivalente a 10% do total da dívida ativa.
com GEORGE ARAVANIS, ROBERTO MADUREIRA e JULIANA COISSI



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