DO ENVIADO A ITÁPOLIS

O presidente do Oeste, Ernesto Francisco Garcia, rebateu ontem as críticas feitas pelo Palmeiras sobre o estádio Ildenor Picardi, em Itápolis, e disse que o motivo das reclamações foi o resultado ruim para o time da capital no jogo de anteontem, que ficou empatado em 1 a 1. "As pessoas vêm aqui, não obtêm o resultado esperado e aí apontam problemas. Os times grandes chegam e dizem que vão esmagar o "Oestinho", mas aqui não tem nada disso", disse Garcia, que afirmou que o técnico do Palmeiras, Vanderlei Luxemburgo, "reclama de tudo".
Logo após a partida, Luxemburgo e o goleiro Marcos criticaram as condições do estádio. O treinador disse em entrevista que o local não oferece boas condições e reclamou que os vestiários tinham pouca luz e que faltou água. Marcos, por sua vez, afirmou que a iluminação é fraca. "Não sei se é porque eu estou velho, mas não estava enxergando muito a bola."
"O Luxemburgo é pé-frio, aqui nunca faltou água, mas ontem [anteontem] faltou", disse o dirigente do Oeste.
"O estádio é pequeno, acanhado, mas tem segurança. As instalações não influenciaram no resultado."
O gerente do futebol do Palmeiras, Toninho Cecílio, afirmou que não encontrou problemas na partida de anteontem. "Pelo menos na questão da segurança não temos nada a reclamar", disse.
Para o presidente da Comissão de Arbitragem, tenente-coronel Marcos Marinho, que assistiu ao jogo no local, o estádio estava em seu limite. "Como limitamos a carga para 10 mil pessoas, há condições. Com este público, está suportável. Mas a carga máxima [15 mil] já não seria conveniente, apesar da liberação dos bombeiros."
O Oeste encerra sua participação no campeonato domingo, contra o Guaratinguetá, fora de casa. É o 16º colocado e precisa vencer para não cair. (LUCAS REIS)


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