Ribeirão Preto, Domingo, 2 de maio de 1999

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ADMINISTRAÇÃO 3
Quatro inquéritos apuram benefícios de vereador em Ribeirão que vão desde nepotismo a uso de celular
Câmara passa de fiscalizadora a fiscalizada

Lúcio Piton/Folha Imagem
Coraucci Neto, cujo filho trabalha no gabinete da presidência


da Folha Ribeirão

Apesar do seu papel de fiscalizadora, a Câmara Municipal também é alvo de quatro investigações do Ministério Público em Ribeirão Preto. Em todas as investigações, é discutida a moralidade de despesas que o Legislativo vem mantendo, enquanto a prefeitura parcela salários e enfrenta dificuldades para reduzir gastos destinados à folha de pagamento dos servidores.
Para a promotoria, a produção do "Jornal da Câmara" não tem outro objetivo a não ser o de fazer propaganda dos vereadores. Já o Legislativo alega que o periódico é um meio de informar sobre as ações parlamentares.
Com relação aos telefones celulares, o Ministério Público quer estabelecer uma quota para as despesas e fazer devolver o que for gasto a mais. A Câmara nega excesso de gastos.
A investigação sobre a compra dos 15 carros no ano passado foi considerada extinta porque faltavam elementos na ação popular, mas poderá ser retomada. Os vereadores alegam que a troca da frota era necessária.
O último inquérito civil contra a Câmara foi aberto na semana passada e irá investigar a contratação de parentes pelos vereadores, o nepotismo. "São parentes, mas trabalham", dizem os parlamentares.



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