Ribeirão Preto, Quinta-feira, 03 de Dezembro de 2009

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Caderno da Folha em Ribeirão faz 19 anos

Primeira edição do então SP Nordeste circulou em 3 de dezembro de 1990

Caderno teve três nomes e já publicou fatos como o surgimento de cidades, o vendaval de Ribeirão e o desenvolvimento regional


DA FOLHA RIBEIRÃO

O caderno Folha Ribeirão chega hoje aos 19 anos de existência, numa trajetória que passa pelo surgimento de cidades, a estreia do segundo turno nas eleições municipais de duas localidades, a gangorra da economia, os avanços científicos e as mudanças no cotidiano de 3,1 milhões de habitantes.
Desde 3 de dezembro de 1990, já foram produzidas 6.939 edições do caderno, nascido como SP Nordeste e que circula nas 89 cidades da macrorregião de Ribeirão Preto.
O caderno se chamou SP Nordeste até 91, quando mudou para Folha Nordeste. Depois de quatro anos, ganhou o nome que vigora até hoje.
Nesse período, narrou fatos que hoje já não afligem mais os moradores. Por exemplo, na primeira edição, a manchete era "Ribeirão Preto e região sofrem com falta de novos telefones há dois anos".
Era um período em que a cidade ainda se gabava de ter a Ceterp (Centrais Telefônicas de Ribeirão Preto S.A.), vendida em leilão nove anos depois à Telefônica, num processo de abertura de capital iniciado por Antonio Palocci Filho (PT) em sua primeira passagem pela prefeitura (1993-96).
O hoje deputado federal Palocci, aliás, protagonizou, em 1992, a primeira eleição em segundo turno na história da cidade, ao bater Antônio Duarte Nogueira Junior (PSDB).
Dois anos depois, Ribeirão viveu alguns de seus piores dias, com um vendaval que matou três pessoas e feriu outras 130. Mesmo com a maior parte da cidade sem comunicação, energia e água -e numa época sem internet-, o jornal montou uma força-tarefa para conseguir transmitir textos e imagens do caos para São Paulo, onde o caderno é impresso.
Outros episódios importantes, como a crise calçadista de Franca, o avanço tecnológico de São Carlos, os altos e baixos da citricultura em Araraquara e o surgimento de cidades como Gavião Peixoto -sede de uma unidade da Embraer-, também estiveram no caderno.


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