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Rodovia não terá bafômetros
no Carnaval
DA FOLHA RIBEIRÃO
Além de possuir um número de
radares abaixo do ideal, a Polícia
Militar Rodoviária da região de
Ribeirão Preto também não tem
bafômetros para fiscalizar se os
motoristas estão ou não alcoolizados nas estradas.
De acordo com a polícia, os
equipamentos foram recolhidos
há dois anos para serem aferidos
pelo Inmetro e ainda não há previsão para o retorno. Nenhuma
das últimas operações realizadas
pela polícia na região de Ribeirão
Preto contou com o uso de bafômetro.
A falta desse equipamento deve
prejudicar o trabalho dos policiais
nos próximos meses, principalmente no período de Carnaval
-quando há um aumento no número de motorista que dirigem
sob o efeito do álcool.
No ano passado, durante a
"Operação Carnaval", as estradas
da região contaram com sete
mortes, contra duas do mesmo
período no ano anterior.
Durante a operação de 2000, foram aplicadas 1.191 multas, contra
1.055 em 1999.
O comandante interino da Polícia Rodoviária de Araraquara, tenente José Alves Bonfim, afirmou
que existem duas maneiras, excetuando o exame de bafômetro, de
verificar se a pessoa está dirigindo
embriagada.
Uma delas é por meio de exame
de sangue. Uma amostra é retirada do motorista e exames vão determinar a quantidade de álcool
consumida por ele.
Apesar de ser o mais eficaz, esse
método só pode ser aplicado com
o consentimento do motorista.
O outro exame é realizado por
um médico. Ele age assim: após
uma entrevista e a realização de
movimentos sugeridos, o profissional afirma se o motorista está
ou não alcoolizado.
Esse exame, segundo o comandante interino do policiamento de
Ribeirão, tenente José Wilson da
Silva, deve ser feito por peritos e
tem validade legal. "É mais complicado, mas o resultado é o mesmo", disse.
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