Ribeirão Preto, Domingo, 04 de Junho de 2000


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OUTRO LADO
Guarda diz que arma é defesa

DA REDAÇÃO, EM RIBEIRÃO

O Conselho Nacional das Guardas Municipais diz que o uso das armas pelas corporações é, antes de mais nada, um instrumento de defesa.
Para o presidente da instituição, Ruyrillo Pedro de Magalhães, as guardas devem realizar um "policiamento ostensivo, preventivo e sócio-cívico-educativo".
Magalhães, também comandante da Guarda Municipal de Campinas -uma das maiores do Estado-, afirmou que as corporações devem ter uma sintonia direta com a comunidade.
"Cada guarda deve ter uma identidade com seu bairro", afirmou o presidente.
Ex-delegado da Polícia Civil, ele diz que a formação do guarda é vital para garantir uma boa corporação.
A guarda de Campinas tem um centro de formação: a Academia Preparatória de Guardas Municipais, utilizada também por outras corporações do Estado de São Paulo.
De acordo com ele, um guarda municipal deve ter formação em cidadania, direito penal, ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente) e geografia local.
Em Campinas, o candidato a guarda passa por um curso de três a quatro meses antes de ir à ruas.
Para o diretor da Guarda Municipal de Araçatuba -uma das mais antigas do Estado, é de 1949-, Lauro Francisco Costa Nogueira, a corporação deve ajudar também em outras áreas, como no auxílio ao trânsito e a bombeiros.
Para o responsável pela Guarda Municipal de Sertãozinho, Ilson Pereira de Souza, as funções da corporação devem se confundir com as da PM e da Polícia Civil.
"Assim, diminui a criminalidade", afirmou ele.


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