da Folha Ribeirão

Ribeirão Preto caiu da liderança para a terceira colocação no ranking de poluição de fumaça pesquisado em 98 pela Cetesb (Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental).
De 93 a 97, a cidade dividiu a primeira colocação no interior com Sorocaba, que ainda é líder nesse tipo de poluição.
"Podemos dizer que há tendência de queda, mas as causas podem ser diversas e não há como destacar uma", disse Claudio Alonso, gerente de qualidade ambiental da Cetesb, em São Paulo.
A concentração de fumaça é resultado da queima de combustíveis, indústrias e das queimadas na cana. Acima de 60 micropartículas por metro cúbico há influência sobre o corpo humano. Em Ribeirão Preto, a média anual apurada no ano passado ficou em 38, contra 49 no ano retrasado.
"Em excesso, essas partículas atacam principalmente o sistema respiratório", disse Alonso.
A Cetesb monitora a qualidade de ar em 18 cidades do interior consideradas de grande porte.
Na região, São Carlos, Araraquara e Franca estão abaixo da metade do padrão, ou seja, tiveram média inferior a 30 micropartículas por metro cúbico de ar, que é uma avaliação boa.
A medição em Ribeirão é feita no centro, por meio de filtros que simulam um pulmão.



Texto Anterior | Próximo Texto | Índice