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Arte circense sai da lona e vira objeto de aula em Ribeirão
DA FOLHA RIBEIRÃO
Além da tradição do circo que
passa de geração a geração, a arte circense saiu da lona e hoje é
alvo de interesse de atores, artistas de festas e até do público
comum. Em Ribeirão Preto,
um dos espaços fixos para
aprender a arte se chama Cidade do Circo.
As aulas acontecem em uma
tenda fixa. São aproximadamente 95 alunos, 80% deles
universitários que encontraram no circo um hobby ou até
um meio de ganhar a vida.
A estudante de educação física Mariana Escher, 24, já havia
praticado futsal e handebol. Há
seis meses, começou a fazer aulas de circo. "Não é um movimento mecânico como sentar
em um aparelho na academia,
envolve mais sensibilidade."
Além de aulas, o grupo de 11
irmãos artistas circenses aluga
o espaço para festas e também
monta "circos" em festas particulares. E para não perder as
origens, mantêm o Rakical Circo, que viaja na região. "Nem dá
tanto lucro, é mais por gosto
nosso", conta Edmar da Silva
de Jesus, 37.
Na Asfaci, há 171 inscritos,
entre famílias circenses e pessoas de fora do circo mas que
aprenderam a arte. A Asfaci irá
promover em junho a 3ª Mostra de Artes Circenses do Interior Paulista, em Araraquara.
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