DA FOLHA RIBEIRÃO

Além da briga judicial, citricultores paulistas se organizam para forçar o governo federal a indenizá-los sempre que for preciso cortar pés de laranja para combater o greening. O tratamento seria semelhante ao dado a criadores de gado atingido por febre aftosa, que recebem indenização pelo sacrifício dos animais.
Marco Antonio dos Santos, coordenador da Mesa de Citricultura da Federação da Agricultura do Estado, esteve em Brasília na semana passada para tratar do assunto no Ministério da Agricultura e também debateu o assunto com o secretário de Estado da Agricultura, João Sampaio.
Santos solicitou reunião com técnicos que elaboraram a instrução normativa 53, que trata do greening.
"Imagine um produtor que pega um financiamento e, no meio da safra, tem que arrancar o pomar inteiro. Como é que ele faz depois?", questionou Santos.
O presidente da Associtrus, Flávio Viegas, também defende a indenização aos produtores. "Essa doença surgiu no Brasil por causa de uma brecha no sistema de defesa sanitária, que é de responsabilidade do governo federal."
A Folha não conseguiu ouvir o secretário João Sampaio.


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