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Comum em São Paulo, "gangue da batida" tem 1º caso em Ribeirão
Ladrões usam camionete para arrombar porta de loja na avenida do Café
DA FOLHA RIBEIRÃO
Uma quadrilha utilizou o impacto da batida de um carro para arrombar e assaltar uma loja
de roupas na madrugada de ontem na avenida do Café, na Vila
Tibério, em Ribeirão Preto. É a
primeira vez que criminosos
usam o método na região.
No ano passado, a capital viveu uma onda desse tipo de crime. Os ladrões passaram a ser
chamados de "gangue da batida" ou "gangue da marcha a ré".
A fachada da Maresia Surf
Shop e uma grade de proteção
para evitar furtos foram destruídas. O caminho ficou livre
para a entrada dos assaltantes,
que levaram cerca de R$ 3.000
em mercadorias. Testemunhas
disseram que três indivíduos
ocupavam a camionete.
Segundo o delegado que registrou o caso, Haroldo Chaud,
o impacto foi tão grande que,
por pouco, parte do teto da entrada da loja não cedeu. Sobre a
maneira de agir da quadrilha, o
delegado disse que não acredita
que os ladrões possam ter migrado da capital do Estado.
"Tudo o que é ruim, mas parece que dá certo, acaba sendo
copiado. São Paulo tem muitas
lojas e ninguém sairia de lá para
roubar aqui", disse. As únicas
pistas são fragmentos do veículo na cor azul metálico. Investigadores não localizaram qualquer câmera de vídeo que tenha flagrado a ação.
Lojistas da capital, que foram
alvos de ao menos 18 ações desse tipo em 2008, passaram a
usar pinos de concreto e chapas
de aço nas fachadas.
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