Ribeirão Preto, Quinta-feira, 08 de Janeiro de 2009

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Comum em São Paulo, "gangue da batida" tem 1º caso em Ribeirão

Ladrões usam camionete para arrombar porta de loja na avenida do Café

DA FOLHA RIBEIRÃO

Uma quadrilha utilizou o impacto da batida de um carro para arrombar e assaltar uma loja de roupas na madrugada de ontem na avenida do Café, na Vila Tibério, em Ribeirão Preto. É a primeira vez que criminosos usam o método na região.
No ano passado, a capital viveu uma onda desse tipo de crime. Os ladrões passaram a ser chamados de "gangue da batida" ou "gangue da marcha a ré".
A fachada da Maresia Surf Shop e uma grade de proteção para evitar furtos foram destruídas. O caminho ficou livre para a entrada dos assaltantes, que levaram cerca de R$ 3.000 em mercadorias. Testemunhas disseram que três indivíduos ocupavam a camionete.
Segundo o delegado que registrou o caso, Haroldo Chaud, o impacto foi tão grande que, por pouco, parte do teto da entrada da loja não cedeu. Sobre a maneira de agir da quadrilha, o delegado disse que não acredita que os ladrões possam ter migrado da capital do Estado.
"Tudo o que é ruim, mas parece que dá certo, acaba sendo copiado. São Paulo tem muitas lojas e ninguém sairia de lá para roubar aqui", disse. As únicas pistas são fragmentos do veículo na cor azul metálico. Investigadores não localizaram qualquer câmera de vídeo que tenha flagrado a ação.
Lojistas da capital, que foram alvos de ao menos 18 ações desse tipo em 2008, passaram a usar pinos de concreto e chapas de aço nas fachadas.


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