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Painel Regional
ELIANE SILVA - painelregional@uol.com.br
Cheiro do esgoto
A novela envolvendo o tratamento de esgoto 100%
em Ribeirão Preto parece estar longe de terminar.
Ontem, diretores do Ciesp (Centro das Indústrias do
Estado de São Paulo) afirmaram que, ao contrário do
que anuncia a prefeitura, não há rede pública disponível para a coleta de todo o esgoto produzido na cidade
porque, parte da rede fica a quase quatro quilômetros
de algumas indústrias. Três empresas que já possuem
tratamento próprio de esgoto estão nesta situação, segundo o gerente regional da entidade, Fabiano Guimarães. "Nosso departamento jurídico diz que a rede,
para estar disponível, deve passar em frente ao gerador [de esgoto]", afirmou Guimarães.
Carona. Condomínios que
ainda não estão interligados à
rede também devem tentar se
enquadrar na situação descrita pelo Ciesp.
Sanção. A coluna não conseguiu ouvir o Daerp sobre o
assunto ontem. O órgão pode
ser multado pela Promotoria,
se a cidade não atingir 100%
de esgoto tratado.
Capítulo 1. Primeiro,
condomínios e empresas fizeram uma proposta para adiar
o prazo de interligação à rede
de esgoto, que venceu no último dia 22.
Capítulos 2 e 3. Para
aprovar a prorrogação, o Ministério Público exigiu o plantio de 50 mil árvores. Os condomínios rejeitaram a proposta e as empresas se dispuseram a plantar 15 mil.
Cana. O deputado federal
Fernando Chiarelli (PDT)
quer restringir o transporte
de cana a caminhões-baú. O
projeto está em análise.
Treminhão. A ideia do deputado é proibir o transporte
em veículos abertos, como os
treminhões e caminhões Romeu e Julieta utilizados hoje.
O objetivo é diminuir os
acidentes causados por veículos que derrubam cana nas
estradas.
Acidentes. Nesta safra, o
número de mortes nas estradas decorrentes de acidentes
envolvendo veículos canavieiros praticamente dobrou na
comparação com o ano passado. Não há comprovação de
que os acidentes foram
causados por cana caída nas
estradas.
Mensalinho. Por ordem
judicial, foi cancelada a sessão
extraordinária da Câmara de
Igarapava que iria julgar a cassação do vereador Sérgio
Freitas (PP). Ele é um dos cinco acusados de cobrar mensalinho do prefeito Francisco
Molina (PSDB). Com isso, a
Comissão Processante perde
o prazo e Freitas deve voltar
ao cargo, com os outros.
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