Ribeirão Preto, Sábado, 09 de Janeiro de 2010

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Inflação atinge 3,43% em Ribeirão Preto

Índice de 2009 é o menor desde 2006, quando a alta no ano chegou a 1,59%, de acordo com o IPC/Fipe

COLABORAÇÃO PARA A FOLHA RIBEIRÃO

Os preços ao consumidor em Ribeirão Preto registraram crescimento de 3,43% em 2009. É o que aponta o IPC (Índice de Preços ao Consumidor), aferido pela Fipe/Moura Lacerda e divulgado ontem. É a menor alta desde 2006, quando o aumento foi de 1,59%.
Apesar de os alimentos terem contribuído para a redução no ritmo de crescimento da inflação, alguns itens da cesta básica pesaram no bolso do consumidor no ano passado.
No mês de dezembro, o preço do chuchu subiu 78%, acompanhado da cenoura, com 65,2%, e do mamão, que teve alta de 28,1% (veja quadro abaixo).
Para o economista Alberto Borges Matias, professor titular de finanças da FEA-RP (Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade de Ribeirão Preto), da USP (Universidade de São Paulo), os aumentos em alimentos se devem ao fato de algumas culturas não terem atraído o interesse dos agricultores.
"Os que apresentaram baixa foi por conta da produção menor. Muitos outros itens tiveram queda neste ano", disse.
Os produtos que apresentaram maiores quedas de preços em dezembro, na comparação com o mesmo mês de 2008, foram, batata, com 33,4%, e tomate (19,6%).
O índice do ano também é menor que o registrado em 2008, quando os preços subiram, em média, 3,85%. Para o economista, isso indica que a economia do país tem se fortalecido contra futuras oscilações da economia.
"Quando comparamos os últimos anos, percebemos que o Brasil tem mantido a inflação nos mesmos níveis. Mesmo com a crise internacional, a inflação de manteve praticamente a mesma em 2007, 2008 e 2009", afirmou.
Dos sete setores analisados pelo IPC/Fipe, quatro apresentaram queda. Transporte, vestuário e saúde fecharam o mês em alta, na comparação com o mesmo mês do ano anterior.
"Transporte, por exemplo, é um setor que depende muito mais dos governos do que propriamente da economia, uma vez que o serviço é feito por concessionárias e os aumentos são autorizados pelo poder público. Saúde também é uma obrigação do Estado", afirmou o economista.
(ADEMIR TERRADAS)


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