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Inflação atinge 3,43% em Ribeirão Preto
Índice de 2009 é o menor desde 2006, quando a alta no ano chegou a 1,59%, de acordo com o IPC/Fipe
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA RIBEIRÃO
Os preços ao consumidor em
Ribeirão Preto registraram
crescimento de 3,43% em
2009. É o que aponta o IPC (Índice de Preços ao Consumidor),
aferido pela Fipe/Moura Lacerda e divulgado ontem. É a
menor alta desde 2006, quando
o aumento foi de 1,59%.
Apesar de os alimentos terem contribuído para a redução
no ritmo de crescimento da inflação, alguns itens da cesta básica pesaram no bolso do consumidor no ano passado.
No mês de dezembro, o preço
do chuchu subiu 78%, acompanhado da cenoura, com 65,2%,
e do mamão, que teve alta de
28,1% (veja quadro abaixo).
Para o economista Alberto
Borges Matias, professor titular de finanças da FEA-RP (Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade de
Ribeirão Preto), da USP (Universidade de São Paulo), os aumentos em alimentos se devem
ao fato de algumas culturas não
terem atraído o interesse dos
agricultores.
"Os que apresentaram baixa
foi por conta da produção menor. Muitos outros itens tiveram queda neste ano", disse.
Os produtos que apresentaram maiores quedas de preços
em dezembro, na comparação
com o mesmo mês de 2008, foram, batata, com 33,4%, e tomate (19,6%).
O índice do ano também é
menor que o registrado em
2008, quando os preços subiram, em média, 3,85%. Para o
economista, isso indica que a
economia do país tem se fortalecido contra futuras oscilações
da economia.
"Quando comparamos os últimos anos, percebemos que o
Brasil tem mantido a inflação
nos mesmos níveis. Mesmo
com a crise internacional, a inflação de manteve praticamente a mesma em 2007, 2008 e
2009", afirmou.
Dos sete setores analisados
pelo IPC/Fipe, quatro apresentaram queda. Transporte, vestuário e saúde fecharam o mês
em alta, na comparação com o
mesmo mês do ano anterior.
"Transporte, por exemplo, é
um setor que depende muito
mais dos governos do que propriamente da economia, uma
vez que o serviço é feito por
concessionárias e os aumentos
são autorizados pelo poder público. Saúde também é uma
obrigação do Estado", afirmou
o economista.
(ADEMIR TERRADAS)
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