DA FOLHA RIBEIRÃO

Ribeirão Preto teve chuva recorde entre a noite de domingo e a manhã de anteontem e novos pontos de alagamento surgiram na cidade. Mas, apesar disso, a prefeitura "comemorou" o não alagamento do encontro do córrego Retiro Saudoso e o ribeirão Preto, na região central.
As obras antienchentes na confluência das águas, em que a administração está investindo mais de R$ 50 milhões -a maior parte via empréstimo do governo federal-, foram suficientes para fazer com que a água não atingisse as ruas. O "teste" foi auxiliado por um curso d'água improvisado feito pela empresa que trabalha no alargamento do canal.
As obras contra as enchentes terão o lançamento até a semana que vem da sua terceira etapa. Para o trabalho global, o governo federal anunciou a liberação de uma linha de empréstimo de R$ 49,46 milhões para o plano previsto pela gestão Dárcy.
Embora seja a obra mais cara que Ribeirão Preto já viu contra as quase seculares enchentes, ela não será suficiente para resolver o problema das cheias na Vila Virgínia, bairro que é banhado pelo ribeirão Preto.
Segundo a administração, o problema do bairro é que as moradias construídas principalmente na avenida Álvaro de Lima estão numa região de depressão, abaixo do nível do curso. Por isso, é preciso que sejam desapropriadas.



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