DA FOLHA RIBEIRÃO

Isabel de Farias, presidente da Fundação Feira do Livro, responsável pela realização da Feira Nacional do Livro de Ribeirão Preto há três anos, disse à Folha que não comentaria as acusações de suposto superfaturamento feitas por Genival José da Silva ao Ministério Público Estadual e à Câmara.
Ontem, à CEE (Comissão Especial de Estudos) da Câmara que apura possíveis irregularidades da realização do evento, a vice-presidente administrativa da Fundação Feira do Livro, Eliana Palocci, afirmou que o cachê pago a artistas e autores segue os valores tabelados.
Por causa disso, disse Eliana, já houve casos em que convidados recusaram convite para participar da feira.
Como exemplo, a vice-presidente da fundação citou o filósofo e doutor em Educação Mário Sérgio Cortella, que disse cobrar um cachê dez vezes maior do que o que a fundação se dispôs a pagar para ele participar do evento. A Folha não conseguiu contatar Cortella ontem à noite.


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