Ribeirão Preto, Quarta-feira, 09 de Dezembro de 2009

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Audiência pública vai discutir impacto de obra na Ribeirânia

Associação de Moradores teme que crescimento demográfico acentuado cause problemas

DA FOLHA RIBEIRÃO

A Prefeitura de Ribeirão Preto publicou no "Diário Oficial do Município" de anteontem um aviso de audiência pública para discutir o estudo de impacto de vizinhança do empreendimento Panamby 1, loteamento previsto para ser construído na Ribeirânia.
De acordo com o presidente da Amor (Associação dos Moradores da Ribeirânia), Ivens Telles Alves, o pedido para a audiência pública já havia sido protocolado há um ano e meio.
A audiência será no dia 15, às 14h, na Associação de Engenharia, Arquitetura e Agronomia, à rua João Penteado.
Segundo Alves, a preocupação dos moradores é que estão previstos três novos condomínios residenciais na Ribeirânia, em área localizada nos fundos do parque Curupira. "Serão 5.000 moradores. É muita gente em uma área pequena."
Um dos receios, segundo diz, é com o aumento no número de veículos que passarão a usar a avenida Costábile Romano.
A implantação do Panamby 1 é de responsabilidade da empresa Stéfani Nogueira Engenharia. De acordo com a arquiteta do grupo Fernanda Rodrigues Nogueira, já foram feitas mudanças no estudo de impacto de vizinhança com o objetivo de garantir melhorias ambientais e no sistema viário.
"A diretriz prevista em lei pede via de acesso com 14 metros de largura, mas projetamos com 20 metros para garantir melhor fluidez", disse.
Segundo Nogueira, o projeto atual trata apenas da aprovação de um loteamento com cinco lotes que, no futuro, irão abrigar o condomínio. Já o projeto para as obras deve ser apresentado só em 2010.
No loteamento, a empresa prevê um condomínio de casas com 130 unidades e quatro torres que poderão ter até 32 andares cada uma, o que totalizaria 384 apartamentos. "Mas ainda é apenas projeto, não tem um número definido."
O secretário do Planejamento de Ribeirão, Ivo Colichio, disse que a audiência pública para tratar do empreendimento realmente foi solicitada pela Amor, mas que também houve manifestação de interesse da própria empresa.
O presidente da Amor disse que a audiência é a oportunidade para que todos os moradores possam conhecer o projeto. "É uma chance única de questionar se o projeto vai ser nocivo ou se vai ser um bem", disse.


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