Ribeirão Preto, Domingo, 10 de Julho de 2011

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Noiva de Ribeirão se assustou com as regras para padrinhos

DE RIBEIRÃO PRETO

A psicóloga Carla Borges Oliveira, 32, quis se casar na capela dos Estigmatinos, em Ribeirão Preto, como fez sua mãe, 34 anos atrás. "Além disso, eu cresci frequentando essa igreja, tem um sentido especial para mim."
Na época da mãe, não havia regras rígidas para atrasos ou limite de padrinhos.
Na vez de Carla, porém, a lista de exigências foi maior, a começar pelo dinheiro-caução (de R$ 500) em caso de atraso da noiva.
Carla não se importou com a taxa, mas estranhou outra regra: o limite de até seis casais de padrinhos (além dos pais). E todos devem ficar no banco, não no altar.
"Eu já tinha um número certo de padrinhos na cabeça, e os imaginei no altar. Mas tive de me adaptar."
Como Carla já havia convidado um número a mais de padrinhos, a igreja aceitou "exceder" um casal.
Mesmo ciente das exigências, a estudante Gabriella Gomes Chodraui, 25, quis se casar na paróquia Nossa Senhora do Brasil, na capital.
"Eles são mesmo bem exigentes, mas eu frequento a igreja faz tempo e sempre quis me casar lá."
Gabriella diz já ter visto madrinhas em roupas decotadas. Por precaução, alertou suas amigas para não abusarem no modelo.
Ela afirma, porém, concordar com as regras. "Hoje você pode se casar em um bufê ou jardim. Mas se quer um casamento religioso, precisa respeitar a tradição", diz.


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