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SÃO CARLOS
Irmã de pedreiro morto quer encarar acusados
DA FOLHA RIBEIRÃO
"Eles não são seguranças, são torturadores." O
lamento é de Elizabete Peraro, 52, irmã do pedreiro
Ademir Peraro, 43, que
morreu na última quinta-feira depois de ser espancado por seguranças da rede de supermercados
Dia%, em São Carlos.
Segundo a polícia, Peraro foi espancado pelos seguranças Rodolfo Fernando Bastreli, 25, e Diego Luperini Bento, 24, ao furtar
coxinhas, pães de queijo e
um creme para cabelos.
Elizabete foi a única
pessoa para quem, ainda
em vida, o pedreiro contou
que tinha sido espancado.
Segundo ela, ele chegou
em casa calado no dia do
crime e foi dormir sem falar com ninguém. Durante
a madrugada, pediu socorro aos irmãos.
No caminho para o hospital, Elizabete tentou saber o que aconteceu: "Perguntei o que aconteceu e
ele só respondia que havia
sido agredido", afirmou.
Ela teve a confirmação
da história pela polícia,
que recebeu uma denúncia do espancamento.
"Quero Justiça. Vou ficar cara a cara com essas
pessoas para ver como a lei
é aplicada neste país. Indenização não me interessa, fica em segundo plano",
disse a mulher, que não
acredita que o irmão tenha
realizado os furtos.
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