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Greve triplica espera de perícia no INSS
Demora que era de 15 dias para o atendimento aumentou para 45 dias na unidade da Previdência em Ribeirão
Movimento grevista fez com que atendimentos caíssem dos habituais 3.000 mensais para cerca de 1.400 ao mês
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA,
DE RIBEIRÃO PRETO
A greve dos médicos peritos do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) triplicou o tempo de espera por
perícias na agência de Ribeirão Preto. Antes da paralisação, a espera era de 15 dias. Já
em agosto, dois meses após o
início do movimento grevista, a demora saltou para quase 45 dias.
A greve dos médicos peritos é de âmbito nacional e teve início no dia 22 de junho.
Desde então, já tiveram de
ser remarcados na agência
de Ribeirão Preto cerca de
4.000 perícias.
A paralisação fez com que
os atendimentos caíssem dos
habituais 3.000 mensais para aproximadamente 1.400.
Cinco dos doze peritos da
unidade estão parados.
Para tentar reduzir os efeitos do movimento grevista, o
INSS publicou um edital na
última segunda-feira para
abertura de um concurso para o credenciamento temporário de médicos peritos.
Os profissionais contratados temporariamente deverão começar a trabalhar no
início de outubro, inclusive
aos sábados e domingos.
A principal reivindicação
da categoria é a redução da
jornada semanal de trabalho
de 40 para 30 horas, sem corte na folha de pagamento.
Esse item da pauta de negociações, porém, já foi criticado pelo próprio presidente
Luiz Inácio Lula da Silva, na
semana passada, durante visita a Sertãozinho, na abertura da Fenasucro (Feira Internacional da Indústria Sucroalcooleira).
"Daqui a pouco, as pessoas querem ganhar sem trabalhar. Agora virou mania,
todo mundo quer trabalhar
30 horas", afirmou Lula.
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