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STJ deve julgar 3 habeas corpus do caso Barbon ainda neste ano
Dois PMs acusados da morte do jornalista pediram liberdade ao tribunal
JULIANA COISSI
DA FOLHA RIBEIRÃO
O STJ (Superior Tribunal de
Justiça) deve julgar ainda neste
ano três pedidos de habeas corpus de dois policiais militares
presos acusados de matar o jornalista Luiz Barbon Filho, de
Porto Ferreira, em 2007.
Há dois pedidos de liberdade
pelo capitão Adélcio Carlos
Avelino, que chegou a ficar foragido desde que foi apontado
pela Polícia Civil como membro do grupo de PMs que atuaram na morte do jornalista.
Segundo testemunhas, o repórter policial foi morto por
dois homens encapuzados. Um
dirigia a moto e o outro desceu
e disparou dois tiros à queima-roupa. Barbon investigava a
ação de policiais em uma quadrilha de roubo de carga.
Segundo o STJ, um dos pedidos de habeas corpus mais recentes já tem parecer do Ministério Público Federal e só
aguarda a data do julgamento.
Outro pedido, mais antigo, teve
a liminar negada pelo STJ, e o
julgamento do mérito deve
ocorrer ainda neste ano. A terceira ação de habeas corpus é
do policial militar Valnei Dertoni, de março deste ano.
Como a Folha publicou em
maio deste ano, a Polícia Civil
prendeu naquele mês três PMs
da cidade acusados de participar de diversos crimes, entre
eles, a morte do jornalista.
O caso de Barbon Filho está
na lista de seis jornalistas assassinados sob investigação no
STJ, entre os quais, Tim Lopes,
morto em 2002, no Rio (RJ).
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