DA FOLHA RIBEIRÃO

Os documentos históricos encontrados na antiga fábrica da cervejaria Antarctica serão utilizados no levantamento da paisagem cultural do município. O projeto visa candidatar a cidade a ganhar registro no Iphan (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional) como um dos municípios que tem em seu patrimônio referências do período áureo do café, entre o final do século 19 e o começo do século 20.
Se obtiver o registro, afirma a secretária da Cultura, Adriana Silva, Ribeirão poderá se candidatar a recursos para recuperação e preservação de patrimônio em programas como o PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) das Cidades Históricas, lançado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), em Ouro Preto (MG), no dia 21 de outubro.
Do século 19, Ribeirão preserva duas construções, o Casarão da avenida Caramuru, tombado pelo patrimônio do Estado, e a antiga casa do "rei do café", Francisco Schmidt, no campus da USP. Mas há, por exemplo, casarões no centro, o Theatro Pedro 2º, o Palace Hotel e o palácio Rio Branco, sede da prefeitura.


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