Ribeirão Preto, Sábado, 11 de setembro de 1999

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OUTRO LADO
Empresa culpa a chuva por tragédia

do enviado especial

O gerente da Line Tour, Romas Saldys, afirmou ontem à Folha que a chuva foi a causa do acidente com o ônibus da empresa.
De acordo com ele, os motoristas que estavam no ônibus trabalham na empresa há mais de seis anos e possuem experiência em viagens longas.
"Tudo leva a crer que a chuva foi a causa do acidente, pois ela prejudica a visão dos motoristas, principalmente à noite", afirmou.
O gerente, no entanto, disse que não descarta a possibilidade de ter ocorrido uma falha humana, como o cochilo do motorista.
Ele disse ontem que ainda não conversou sobre o acidente com os motoristas. Segundo o gerente, ambos estavam traumatizados e hospitalizados até a tarde de ontem em Ituverava.
De acordo com Saldys, foi o primeiro acidente com vítimas da empresa, que está há oito anos no mercado.
"Assim que soubemos do acidente, imediatamente enviamos dois representantes e um ônibus extra para o uso das vítimas."
O gerente disse ainda que, paralelamente às investigações feitas pela polícia e pelo DNER, também está apurando o que ocorreu na rodovia Anhanguera.
"É de nosso interesse saber o que realmente ocorreu, mesmo tendo a opinião de que não houve falha ou imperícia", afirmou ele.
Segundo ele, em nenhum momento advogados da empresa proibiram os motoristas de dar declarações, como informaram ontem a polícia e os hospitais.

Locação
Saldys afirmou que o ônibus foi locado pela empresa Alto Astral, de São Paulo.
O responsável pela locação foi o funcionário da Alto Astral Alexandre Crespo Perazeta, que era o guia da excursão e também estava no ônibus que se acidentou.
Ele não foi localizado ontem, mas disse anteontem que estava dormindo na hora do acidente e que não sabia o que havia ocorrido.



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