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OUTRO LADO
Empresa culpa a chuva por tragédia
do enviado especial
O gerente da Line Tour,
Romas Saldys, afirmou ontem à Folha que a chuva foi a
causa do acidente com o
ônibus da empresa.
De acordo com ele, os motoristas que estavam no ônibus trabalham na empresa
há mais de seis anos e possuem experiência em viagens longas.
"Tudo leva a crer que a
chuva foi a causa do acidente, pois ela prejudica a visão
dos motoristas, principalmente à noite", afirmou.
O gerente, no entanto, disse que não descarta a possibilidade de ter ocorrido uma
falha humana, como o cochilo do motorista.
Ele disse ontem que ainda
não conversou sobre o acidente com os motoristas. Segundo o gerente, ambos estavam traumatizados e hospitalizados até a tarde de ontem em Ituverava.
De acordo com Saldys, foi
o primeiro acidente com vítimas da empresa, que está
há oito anos no mercado.
"Assim que soubemos do
acidente, imediatamente enviamos dois representantes
e um ônibus extra para o uso
das vítimas."
O gerente disse ainda que,
paralelamente às investigações feitas pela polícia e pelo
DNER, também está apurando o que ocorreu na rodovia Anhanguera.
"É de nosso interesse saber
o que realmente ocorreu,
mesmo tendo a opinião de
que não houve falha ou imperícia", afirmou ele.
Segundo ele, em nenhum
momento advogados da
empresa proibiram os motoristas de dar declarações,
como informaram ontem a
polícia e os hospitais.
Locação
Saldys afirmou que o ônibus foi locado pela empresa
Alto Astral, de São Paulo.
O responsável pela locação
foi o funcionário da Alto Astral Alexandre Crespo Perazeta, que era o guia da excursão e também estava no ônibus que se acidentou.
Ele não foi localizado ontem, mas disse anteontem
que estava dormindo na hora do acidente e que não sabia o que havia ocorrido.
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