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Secretaria ignora pedidos de donos de bancas
DA FOLHA RIBEIRÃO
Se por um lado os empresários do setor da publicidade conseguiram
aprovar suas sugestões na
Comissão de Controle Urbanístico da Secretaria de
Planejamento de Ribeirão
Preto, os donos de bancas
de jornal tiveram seus pedidos negados.
Uma das principais reivindicações dos donos de
bancas era o direito de repassar aos seus herdeiros a
permissão para a exploração do serviço. "Meu filho
foi criado aqui dentro, vai
fazer 35 anos, ele me ajuda
a cuidar daqui. Se eu vier a
faltar, o que ele vai fazer?",
perguntou Ivair Balieiro,
57, dono de uma banca na
rua Visconde de Inhaúma.
O que propõe a Lei do
Mobiliário Urbano é regulamentar a permissão concedida para a instalação de
bancas. Seriam considerados herdeiros os filhos
mais velhos dos permissionários ou seus pais e
eles teriam direito a continuar com a banca por mais
um ano. Depois, a permissão seria retomada pela
prefeitura, que poderia
emiti-la de novo mediante
realização de licitação.
Outra regra que não foi
alterada pela comissão,
apesar dos apelos dos donos, é a distância mínima
entre as bancas. No centro, deve ser de 400 m, o
que não acontece hoje, especialmente na área do
calçadão. No restante da
cidade, esse espaçamento
seria de 800 m.
Os donos de bancas foram um dos que mais pressionaram a Câmara para
que a Lei do Mobiliário
Urbano não fosse votada
com seu texto original. A
Secretaria de Planejamento retirou o projeto da Câmara, a pedido da Comissão de Justiça, para refazer alguns pontos.
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