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ECONOMIA REGIONAL
Índice registrou queda de 0,6% em Franca na última quinzena; custo de vida, porém, subiu 0,14%
Após 2 meses, preço em supermercados cai
da Folha Ribeirão
O preço dos produtos nos supermercados de Franca voltou a cair
na segunda quinzena de março
após quatro quinzenas apresentando aumentos.
Segundo a pesquisa feita pela
Acif (Associação do Comércio e
Indústria de Franca) e pela Facef
(Faculdade de Ciências Econômicas de Franca), foi registrada uma
baixa de 0,60%.
Foi a primeira redução no índice
desde o início do processo de desvalorização do real, em 16 de janeiro passado.
Os dados levam em conta preços
de 54 produtos divididos em oito
grupos: enlatados, matinais, produtos de limpeza, higiene, cervejas
e refrigerantes, frios e laticínios,
carnes e básicos.
As maiores baixas foram registradas entre os básicos, de 2,29%, e
as carnes, de 2,23%. Os enlatados
registraram o maior aumento,
com um reajuste médio de 1,81%.
O valor dos 13 produtos da cesta
básica registrou uma redução de
2,95%, passando de R$ 83,64 para
R$ 81,17.
Mesmo com a queda, o custo de
vida na cidade voltou a registrar
aumento, de 0,14%. Ainda assim,
foi um crescimento menor do que
o registrado anteriormente.
A inflação acumulada no ano na
cidade chega a 4,44%. O índice é
menor que o IGP-M (Índice Geral
de Preços do Mercado) da Fundação Getúlio Vargas, que chegou a
7,44% no primeiro trimestre.
Em Ribeirão Preto, a última pesquisa, realizada no final do mês de
março, ainda apontou aumento de
preços, segundo levantamento do
Instituto de Pesquisas Sociais da
Associação Comercial e Industrial
da cidade.
A cesta de alimentos, que inclui
42 itens, sofreu reajuste de 4,5%.
Os produtos industrializados, divididos nas categorias enlatados,
matinais, bebidas e doces e frios e
laticínios, tiveram reajuste médio
de 2,64%.
Para o assessor do instituto, Antônio Vicente Golfeto, a tendência
é de queda.
"A concorrência aguda impediu
aumento imediato dos preços e é
ela que vai obrigar a redução nos
preços", afirma.
A Apas (Associação Paulista de
Supermercados) acredita em estabilização de preços.
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