Ribeirão Preto, Segunda, 12 de abril de 1999

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ECONOMIA REGIONAL
Índice registrou queda de 0,6% em Franca na última quinzena; custo de vida, porém, subiu 0,14%
Após 2 meses, preço em supermercados cai

da Folha Ribeirão

O preço dos produtos nos supermercados de Franca voltou a cair na segunda quinzena de março após quatro quinzenas apresentando aumentos.
Segundo a pesquisa feita pela Acif (Associação do Comércio e Indústria de Franca) e pela Facef (Faculdade de Ciências Econômicas de Franca), foi registrada uma baixa de 0,60%.
Foi a primeira redução no índice desde o início do processo de desvalorização do real, em 16 de janeiro passado.
Os dados levam em conta preços de 54 produtos divididos em oito grupos: enlatados, matinais, produtos de limpeza, higiene, cervejas e refrigerantes, frios e laticínios, carnes e básicos.
As maiores baixas foram registradas entre os básicos, de 2,29%, e as carnes, de 2,23%. Os enlatados registraram o maior aumento, com um reajuste médio de 1,81%.
O valor dos 13 produtos da cesta básica registrou uma redução de 2,95%, passando de R$ 83,64 para R$ 81,17.
Mesmo com a queda, o custo de vida na cidade voltou a registrar aumento, de 0,14%. Ainda assim, foi um crescimento menor do que o registrado anteriormente.
A inflação acumulada no ano na cidade chega a 4,44%. O índice é menor que o IGP-M (Índice Geral de Preços do Mercado) da Fundação Getúlio Vargas, que chegou a 7,44% no primeiro trimestre.
Em Ribeirão Preto, a última pesquisa, realizada no final do mês de março, ainda apontou aumento de preços, segundo levantamento do Instituto de Pesquisas Sociais da Associação Comercial e Industrial da cidade.
A cesta de alimentos, que inclui 42 itens, sofreu reajuste de 4,5%. Os produtos industrializados, divididos nas categorias enlatados, matinais, bebidas e doces e frios e laticínios, tiveram reajuste médio de 2,64%.
Para o assessor do instituto, Antônio Vicente Golfeto, a tendência é de queda.
"A concorrência aguda impediu aumento imediato dos preços e é ela que vai obrigar a redução nos preços", afirma.
A Apas (Associação Paulista de Supermercados) acredita em estabilização de preços.



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