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Alta da mensalidade das escolas particulares pode chegar a 7%
Setor apoia projeto que diminui tempo em que inadimplente pode ir às aulas
DA FOLHA RIBEIRÃO
Os reajustes das mensalidades escolares em 2010 devem
ficar entre 4,5% e 7% no ano
que vem. É o que projetam representantes das instituições
particulares de ensino de Ribeirão Preto, que se reuniram
ontem à tarde para discutir os
índices e outros problemas que
afetam o setor, como a inadimplência.
De acordo com o presidente
do Sieesp (Sindicato dos Estabelecimentos de Ensino do Estado de São Paulo) de São Paulo, Benjamin Ribeiro da Silva,
esses índices colocam as expectativas de aumento nas mensalidades pouco acima do índice
esperado de inflação deste ano,
de 4,5%.
O limite para um reajuste
maior na mensalidade, segundo Silva, é estabelecido por
"uma concorrência muito forte
no setor". "Temos demanda
menor do que a oferta, mensalidades que vão de R$ 100 a R$
3.000. Se alguém fizer aumento
errado, vai perder aluno", afirma o dirigente das escolas.
Um dos problemas que mais
aflige a categoria, a inadimplência ganhou destaque na
discussão promovida ontem
entre os dirigentes das escolas
particulares locais.
Em Ribeirão, a inadimplência verificada entre os estabelecimento de ensino no mês de
setembro ficou em 9,55%. De
acordo com Silva, as escolas sofrem por terem de recorrer aos
bancos para suprir perdas nas
mensalidades.
Um projeto de lei do deputado federal Márcio França
(PSB/SP) que diminuiu de 12
para 6 meses o tempo que a escola deve manter os alunos inadimplentes também foi apresentando no evento. A entidade
apoia o projeto. Para Silva, o
projeto de lei representa uma
saída para a inadimplência.
As previsões econômicas positivas para o próximo ano também devem dar novo ânimo ao
setor educacional, após um ano
em que o crescimento do setor
foi impactado pela crise.
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