Ribeirão Preto, Quinta-feira, 12 de Novembro de 2009

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Pastoral diz que corte é realidade

DA FOLHA RIBEIRÃO

A coordenadora da Pastoral do Migrante de Guariba, Inês Faccioli, disse que durante o trabalho que é feito pela entidade com os cortadores de cana já é possível sentir o reflexo do fechamento dos postos de trabalho nos canaviais, embora não de maneira "tão dramática" como os números apontados na pesquisa da Unesp de Jaboticabal.
"Os próprios trabalhadores vêm comentando que as usinas da região também estão colocando mais máquinas", disse. Segundo ela, uma turma de cortadores de cana foi dispensada em Guariba, em agosto, por causa da mecanização. Ela não soube informar em qual usina o fato ocorreu nem quantos trabalhadores foram dispensados. "Mas eles foram dispensados em pleno mês de agosto. Muitos já eram trabalhadores fixos."
A coordenadora da pastoral disse acreditar que, mesmo com a redução no número de contratados para as safras da cana em São Paulo, o fluxo de migração de boias-frias deve continuar, por causa da falta de oportunidades nas regiões de origem dos trabalhadores.
"Se não acharem trabalho aqui, eles vão para outros lugares", disse.


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