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MORTE DE GLAUCO
Cartunista começou a carreira em extinto jornal de Ribeirão
DA FOLHA RIBEIRÃO
O cartunista da Folha
Glauco Villas Boas, 53, assassinado a tiros em sua casa
em Osasco, na Grande São
Paulo, começou a carreira
em Ribeirão Preto, no extinto "Diário da Manhã", em
1976, depois de receber o
aval do premiado jornalista
José Hamilton Ribeiro.
A chegada à redação do
"Diário da Manhã", que ficava no quarteirão de trás da
rodoviária, foi despretensiosa. "Ele chegou matuto, muito tímido, com uma barbicha, vestido displicentemente. Era hippie. Não sabia
muito bem explicar o que
queria, mas falou que desenhava", disse Ribeiro.
Glauco, nas palavras do
jornalista Fernando Braga,
57, que era diagramador do
jornal e insistiu para que o
amigo cartunista fosse à redação, "era muito sossegado,
tímido, mas tinha um traço
que destoava", disse.
Naquela época, Ribeiro
queria um chargista para o
"Diário da Manhã" e o candidato anterior, "que desenhava muito bonitinho, muito
melhor do que o Glauco, mas
não tinha conteúdo algum",
acabou descartado. "Ele
[Glauco] tinha um traço tosco, primário, mas tinha uma
capacidade de síntese, de crítica", afirmou Ribeiro.
Impressionado com o talento de Glauco, Ribeiro publicou a primeira matéria sobre o cartunista com o seguinte título. "Prestem atenção neste nome: Glauco Villas Boas".
(VERIDIANA RIBEIRO)
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