Ribeirão Preto, Sábado, 13 de Março de 2010

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MORTE DE GLAUCO

Cartunista começou a carreira em extinto jornal de Ribeirão

DA FOLHA RIBEIRÃO

O cartunista da Folha Glauco Villas Boas, 53, assassinado a tiros em sua casa em Osasco, na Grande São Paulo, começou a carreira em Ribeirão Preto, no extinto "Diário da Manhã", em 1976, depois de receber o aval do premiado jornalista José Hamilton Ribeiro.
A chegada à redação do "Diário da Manhã", que ficava no quarteirão de trás da rodoviária, foi despretensiosa. "Ele chegou matuto, muito tímido, com uma barbicha, vestido displicentemente. Era hippie. Não sabia muito bem explicar o que queria, mas falou que desenhava", disse Ribeiro.
Glauco, nas palavras do jornalista Fernando Braga, 57, que era diagramador do jornal e insistiu para que o amigo cartunista fosse à redação, "era muito sossegado, tímido, mas tinha um traço que destoava", disse.
Naquela época, Ribeiro queria um chargista para o "Diário da Manhã" e o candidato anterior, "que desenhava muito bonitinho, muito melhor do que o Glauco, mas não tinha conteúdo algum", acabou descartado. "Ele [Glauco] tinha um traço tosco, primário, mas tinha uma capacidade de síntese, de crítica", afirmou Ribeiro.
Impressionado com o talento de Glauco, Ribeiro publicou a primeira matéria sobre o cartunista com o seguinte título. "Prestem atenção neste nome: Glauco Villas Boas".
(VERIDIANA RIBEIRO)


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