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Prefeito reeleito já teve os bens
sequestrados pela Justiça da cidade
DA FOLHA RIBEIRÃO
O prefeito reeleito de Barretos,
Uebe Rezek (PMDB), enfrenta
outros processos, que ainda estão
em andamento.
Em setembro do ano passado, a
Justiça determinou o sequestro de
bens do prefeito e da construtora
Edispel, visando garantir que eles
pagassem a multa por um viaduto
que caiu em 98.
A obra -na rodovia Assis Chateaubriand- foi construída pela
Edispel e dava acesso ao Parque
do Peão. Peritos afirmaram que
ela foi construída fora das normas
do edital de licitação.
A multa por dano ao patrimônio público não foi cobrada e um
outro viaduto foi erguido pela
Spel (empresa ligada à Edispel)
sem autorização para isso na licitação municipal.
Rezek também teve os bens bloqueados novamente pela Justiça
em julho deste ano devido à doação de um terreno municipal à
empresa Bankama. De acordo
com a ação popular, a empresa
que assumiu a área -criada na
cidade de Colômbia por um ex-funcionário da indústria japonesa- não tinha nada a ver com a
multinacional.
Em julho de 2000, a Justiça condenou o prefeito por improbidade administrativa. A acusação era
de que ele aplicava multas de
trânsito de forma irregular por
meio de radares eletrônicos.
Em abril do ano passado, foi
aberta uma CEI (Comissão Especial de Inquérito) na Câmara para
apurar irregularidades na comissão de licitação e em contratos.
Além disso, ela investigava também o nepotismo. Trabalhando
na administração estavam o irmão Raze Rezek, os sobrinhos
Chade Rezek, André Luiz Rezek e
Miguel Pentino Júnior e a irmã da
mulher de Rezek Solange Lane de
Ávila. O prefeito na época confirmou as contratações, mas disse
que elas eram legais. O processo
foi arquivado.
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