Ribeirão Preto, Sábado, 14 de agosto de 1999

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A marcação

"A polícia fazia marcação dura contra o meu filho. Era ele sair na rua e acabava preso. Tinha vez que vinham buscar ele em casa, sem ordem do juiz, sem nada. Entravam e reviravam até as gavetas. Nunca acharam nada aqui. Chegaram a ameaçar de morte, mas não falo sobre o assunto. A gente tem medo. Meu garoto não era bem viciado nas drogas, parava quando queria. Dizia que precisava de dinheiro para ter uma vida melhor. Era revoltado com a vida, porque era pobre.
Maria, dona-de-casa que teve o filho assassinado


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