Ribeirão Preto, Quinta-feira, 15 de Julho de 2010

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Ação quer multar Galo Bravo em R$ 616 mil

Ministério Público do Trabalho pede que salário atrasado seja pago

Dono quer explicar situação da empresa à Procuradoria e diz não ter ainda dinheiro para pagar os funcionários


DE RIBEIRÃO PRETO

O Ministério Público do Trabalho entrou nesta semana com duas ações na Justiça para que a usina Galo Bravo e empresas associadas paguem os seus funcionários. Alguns estão sem receber salário há três meses.
Uma das ações pede ainda a aplicação de uma multa de R$ 616 mil por descumprir dois acordos anteriores de normas trabalhistas.
As duas ações colocam como réus os proprietários da usina Galo Bravo, a Cerp (Central Energética de Ribeirão Preto) que assumiu a usina, a Marques e Miziara Agropecuária, braço agrícola da empresa, e a Invest Corp, do empresário Ricardo Mansur, que fez os pagamentos com cheques sem fundo.
A usina possui 1.400 empregados. A ação civil pública quer ainda que o funcionário possa optar pela rescisão indireta do contrato, para poder sacar já o FGTS.
Segundo o procurador Charles Lustosa Silvestre, caso a decisão seja favorável, a multa e os salários deverão ser pagos em 48 horas, sob pena de penhora de bens.
Alexandre Balbo, que está à frente da usina após a retirada de Ricardo Mansur do controle da empresa, disse que tentou ontem, sem sucesso, falar com o procurador, para explicar a situação.
Ele diz precisar de cerca de R$ 3 milhões para pagar os salários, o que não conseguirá até amanhã. A Folha não localizou José Alberto Miziara e Marcelo Marques, citados na ação. (JULIANA COISSI)


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